
Mãe, me lembro do dia que pqguei um papel seu com esse texto ... alguém escreveu para você há anos atrás ... eu nunca entendi muito bem o porque, mas gostei tanto dele que guardei para mim ...
"... E descubro com um sorriso antigo, que há um quê de ostras em cada um de nós. Cansados, irritados, eternamente correndo atrás do relógio. Ainda assim, conseguimos criar e paradoxalmente , nos piores momentos, naqueles instantes de pressão absoluta , é que assim, do nada , surguem as idéias, a emoção mais verdadeira, a respiração perfeita - como as ostras que necessitam daquela pérola, lá vamos nós vida afora, empurrando o barco da existência, cansando o corpo, remechendo a placidez de espírito, a fim de encontros inusitados com esses desconhecidos que nos olha do espelho "
Livro: Um coração urbano
Miguel Falabella
Nenhum comentário:
Postar um comentário